terça-feira, 29 de maio de 2007

Morte em Rondonópolis na mídia digital

No último dia 26 de maio um garoto de 13 anos foi morto por um tiro durante uma simulação de resgate (treino) da Policia Militar, na cidade de Rondonópolis (MT). De acordo com o site de busca Google, 421 menções ao nome “Luiz Henrique Dias Bulhões”, nome da vítima, foram publicadas na internet desde o dia 26/5/2007, data da morte do garoto.

Mídia estadual on-line

O Diário de Cuiabá publicou no site do veículo notícias nos dias 26 e no dia 28 de maio. A primeira notícia, veiculada no próprio dia 26, falava apenas sobre a simulação da PM e sobre os feridos, ainda sem mencionar a morte do garoto Luiz Henrique Dias Bulhões. A segunda notícia, publicada 20 minutos depois, também não citava a morte. Somente no final da tarde sai a notícia de que Luiz Henrique havia morrido.

No dia 27 o portal não publicou nenhuma nota e no dia 28 cinco notas foram publicadas contando sobre o luto oficial de três dias na cidade, a tristeza dos moradores e as supostas causas do incidente. As notas também narraram a participação da OAB de Mato Grosso nas investigações. Até o horário de fechamento desse texto, nenhuma nota foi publicada dia 29.

Mídia nacional impressa e on-line

No O Estado de S.Paulo, o segundo maior jornal do país, foram publicadas (na versão impressa) duas notícias e uma nota entre os dias 27 e 29 de maio. No domingo, um dia depois do ocorrido, o jornal fez uma reportagem com cerca de 2.800 caracteres, narrando o fato e dando aspas de algumas autoridades, como o governador de Mato Grosso, o procurador-geral de Justiça do Estado e o diretor da escola na qual Luiz Henrique estudava.

Já no dia 28 o jornal impresso publicou uma matéria com 3.100 caracteres, informando sobre a abertura do inquérito e a indignação no enterro do garoto. No dia 29 apenas uma nota de 350 caracteres informa que nenhum dos sete policiais acusados assumiu o disparo e que as investigações continuariam. O interessante é que no portal on-line do mesmo jornal nenhuma nota ou matéria foi publicada desde a data do ocorrido.

A Folha de S.Paulo, o jornal mais vendido no país, deu mais ênfase ao assunto no portal on-line ao invés do impresso. Já no dia 26 duas matérias saíram no portal, a primeira com 3.160 caracteres e a segunda com 1.615. No dia 27 mais uma matéria com 1.615 abordou a admissão de negligência por parte do estado. Entretanto, nos dias 28 e 29 não foi publicado nada. E na versão impressa do jornal apenas uma reportagem foi publicada no dia 27.

Mídia internacional on-line

O incidente ganhou repercussão internacional e as mídias digitais (cibermedios) foram as responsáveis pela difusão. Curiosamente, pelo menos sete portais alemães veicularam o fato. No entanto, apenas dois portais norte-americanos publicaram a notícia (http://email.terra.com.br/cgi-bin/vlink.exe?Id=Q3QbuMtlIYhh3V1tgE62DUfTIR79W4E%2B5bZoewuCHG20p069t/rtyg%3D%3D&Link=http%3A//www.khaleejtimes.com/ e news.monstersandcritics.com), sendo que o segundo teve como fonte a agência de notícias alemã Deutsche Presse-Agentur. O site de notícias russo (www.lenta.ru/news/2007/05/29/gunshot) publicou seis parágrafos sobre o incidente. Dentre os sites em idioma espanhol, 56 mencionam a catástrofe em Rondonópolis. Já na França, a notícia é comentada em apenas um blog.

terça-feira, 24 de abril de 2007

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Deixem aqui seus comentários, seja sobre o aborto, o plebiscito, ou mesmo sobre o nosso blog!Quanto ao vídeo, estaremos inserindo o áudio até amanhã, quarta-feira, 25/04.Obrigada!

segunda-feira, 23 de abril de 2007

ENQUETE

Qual é a sua opinião sobre o aborto?
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terça-feira, 3 de abril de 2007

O Povo Fala

Você é a favor da legalização do aborto?

Em fevereiro deste ano, Portugal aprovou com 59,25% dos votos uma mudança na lei do país para legalizar o aborto com até dez semanas de gestação. Mais tarde, o Papa Bento XVI, que logo dá as caras no país canarinho, condenou as práticas do aborto e da eutanásia, defendeu valores "familiares construídos por meio da união entre homens e mulheres", falou a respeito da situação "dolorosa" de católicos divorciados e reiterou a oposição da igreja à união gay.

O novo ministro da saúde, José Gomes Temporão, pediu a abertura do debate sobre o direito da mulher interromper a própria gravidez.

Agora, Notícia Viva foi às ruas para saber o que o brasileiro pensa sobre o assunto.

Confira!!